terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mensagem da Cabocla Jurema

Cabocla Jurema me disse uma vez que as lágrimas são pra limpar a alma.
Por dias, depois disso, meditei nos choros que me vieram.

A lágrima profunda
(sabe-se lá d'onde que veio)
encontrou ao longo do curso do rosto
conforto em libertar-se.

Chorar é forma de sublimar a dor,
Limpa a alma pela compreensão humana.

Nas noites sorria:
a estrela da manhã irá anunciar a aurora.
A estrela-grande-puramente-branca
vai fechar suas pálpebras;
Receba o carinho do vento no rosto.

O Tambor que habita o peito
pauta as caminhadas.
Se esqueceres seu destino,
escuta as batidas que saltam de dentro.
Amor é intrínseco, fez assim o Criador.
Filha de Zé
Catita

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sobre o Amor

Bom dia caros amigos de Fé!
Segue o texto enviado por nossa irmãzinha Camila:

Sobre o amor
Dizem que o amor supera tudo. Talvez seja um clichê nas palavras poucas qe a gente consegue expressar: muita coisa simplesmente não se explica. O amor é uma dessas coisas, porque só é possível senti-lo. Dizer que ele é isso ou aquilo é torná-lo pouco. Coisificar o amor, comprá-lo, roubá-lo, vendê-lo é um auto-engano, um grande erro, Sente-se o amor e age-se com e por ele, o tempo todo. Encarando a tristeza com amor fecha-se com novas células o buraco profundo e vazio de ausência de luz. Toda dor é um grande aprendizado, uma lição de vida e se a tristeza nos mata, o amor nos renasce e fortalece, nos tornando leves por mais pesado que seja o corpo que a gente carrega.

Pensar, agir e viver com amor é manifestação de Deus, flutuante nos raios do Sol, iluminando os planetas.

Beijos e fiquem com Deus, na paz e praticando a Caridade.
Axé!!!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mensagem de Seu Zé Baiano

Bom Dia Filhos(as) de Zé,

Neste momento Seu Zé ira falar com vcs leiam com atenção:
Axé a todos, que nosso pai Oxala abençoe tds vocês!

"Estou muito ourgulho da Casa de Oração de Zé Baiano pois nela só encontra paz, amor, verdade, caridade e respeito, porém, ainda falta gratidão. Tenho certeza que isso vira com o tempo, maturidade e evolução.

Sou um espirito de evolução media e o meu trabalho é ajudar as pesssoas aqui na terra, de que forma?

Dando lhes muitos conselhos, descarregando as suas energias negativas e sempre intercedendo por todos vcs para que seus pedidos perante seus merecimentos sejam atendidos. Quero deixar bem claro não faço milagres! Quem vier até mim com o intuito de ouvir só o que deseja ouvir, nem venha, pois vou dizer a verdade doa quem doer.

Muitas pessoas procuram algum terreiro para fazer amarração, pacto para ficar rico e até mesmo para acabar com o seu inimigo de uma forma totalmente errada, isto é, desejando a ele o mal. Pois bem pessoas assim vão demorar e penar muito para alcançar a evolução espiritual.

Vou finalizar com uma mensagem de Deus sintam privilegiados :

- Não se prenda às opiniões da multidão, viva sua vida de acordo com as luzes que lhe chegam do alto.
A multidão julga o exterior, o intimo só Deus conhece, o mundo ainda não conhece os ensinamentos de amor de Deus. Prefira obedecer a Deus amado sempre e não de valor ás opiniões da multidão, que tudo faz para que sejamos iguais a ela, sem personalidade e sem opinião própria. Estude sua própria personalidade, de nada nos valerá o conhecimento de todas as ciências do mundo, tudo que esta fora de nós, se não conhecermos nós mesmos. Estude sua alma, que se reflete em sua personalidade exterior. Nosso corpo é a projeção de nossa alma, conheça a si mesmo, para viver uma vida consciente e feliz aqui na terra como no céu. Amem.

Pois bem sigam o coração de vocês, as portas da minha casa sempre estarão abertas a caridade e ajuda espiritual que Deus Pai Todo Poderoso e nosso pai Oxalá estajam sempre no corações de vcs iluminando suas almas."

Palavras de: Seu Zé Baiano, narrada por Simone Lima (Mãe Pequena)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Oração de DEUS

Pai nosso que estais no céu e na terra, que esta dentro de cada um de nós. Santificado seja o vosso nome, venha a nós, o vosso reino, seja feita vossa vontade, assim na terra, como no céu!

O pão nosso de cada dia nos daí hoje e junto com ele a prosperidade, paz, saúde e amor, perdoai os nossos pecados, dividas e ofensas, assim como nós perdoamos todos aqueles que nos ofenderam e nos prejudicaram, não nos deixe cair em tentações, livrando-nos de todo mal.

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra, tu meu único Deus, que vira julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo de Deus, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna ao lado de Deus. Amém

Meu Pai Maior aumente e fortifique a minha fé, me proteja de todo mal , fechando os olhos dos meus inimigos para que eles não me vejam, emudeça a boca dos meus inimigos para que eles não me praguejem ou me caluniem e tampe os ouvidos dos meus inimigos para que eles não me ouçam. Deus, me de sabedoria e humildade para que eu possa ter êxito em minha evolução espiritual, só assim posso ter a hora de permanecer ao teu lado na eternidade.

Envie teus anjos ó Pai, para que a paz mundial seja alcançada. Amém.

Simone de Lima Santos - 07/07/2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

UMA CÉTICA NA UMBANDA

Segue o testemunho de uma irmãzinha que freqüenta a Casa de Zé Baiano:

Minha trilha, de como vim parar aqui:

Eu não era simplesmente cética, era também precoce: Tinha oito anos quando cheguei à conclusão de que Deus não existia. E cresci sob a certeza de que fé era sinônimo de déficit de inteligência e fraqueza moral.

Lá pelos 15 repensei um pouco a coisa e aderi ao agnosticismo mais clean possível: afirmo que não posso afirmar nada. Tenho fé em não saber. Afinal, afirmar - sem provas - que definitivamente Deus é falso é tão extremista e ilógico quanto afirmar que Ele decide nosso destino. Eu nunca vi Deus pessoalmente, mas também nunca vi o Acre e acredito que ele exista! E assim continuei.

É interessante como os céticos, quando em debate com religiosos, pedem provas racionais dos milagres, premonições ou outros fenômenos. Interessante porque a fé é essencialmente sensorial e subjetiva. Mesmo tendo sua parcela de estrutura lógica, a fé é justamente a experiência que transcende a lógica.
Eu não compreendo Deus, eu O sinto.

Mas como isso foi entrar na minha cabeça de coco? É o que se chama, em literatura, de turning point: o ponto de desequilíbrio do enredo, quando as personagens se veem obrigadas a se readaptar. Em outras palavras, é quando a vida te dá um chacoalhão. Ele pode ser carinhoso ou bruto, longo e suave ou rápido e intenso. Mas, de qualquer forma te faz repensar.

Te faz pensar que certas coisas são coincidência demais; que algumas sensações precisam ser respeitadas; que se emocionar diante da natureza é inevitável; que você pode fazer melhor pelo mundo e pelas pessoas ao seu redor... Que talvez, só talvez, pensar isso tudo não seja por acaso!

Não vou falar mal da minha vida antes do turning point. Que me sentia perdida, ou que era uma pessoa pior (de fato, eu me sentia assim, mas sair disso foi um processo muito mais amplo do que simplesmente "aceitar Jesus". Aliás, eu acho mesmo que sair dessa me levou a ter fé, e não que ter fé me fez sair dessa). Acho mesmo que precisei passar por tudo de bom e de ruim que me aconteceu sem ter fé. Essas experiências me moldaram como sou e me amadureceram de forma que, quando me encontrei com a minha espiritualidade, não estava sujeita a me permitir cegar por ela.

Ninguém vai me ouvir proclamar que a Umbanda é o único e verdadeiro caminho, ou que os outros não merecem respeito, pois são falsos (idéia, aliás, que a própria Umbanda rejeita).

Embora minha cabeça ainda resista, meu coração deisistiu de procurar explicação para o inexplicável. Não parei de me questionar, mas entendi que há realmente "mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia" e que eu com meu pensador ligado no 220 precisa ser humilde se quiser aprender com a vida. Aprendi a agradescer, até agora essa foi a lição mais importante.

Aprendemos com a cabeça sim, mas também com o coração, com os poros e até com os fios de cabelo.
Se estivermos abertos, claro.

Mafalda.


quarta-feira, 23 de março de 2011

- Os Obsessores -

Quaresma, tempo de Reflexão!
Nesse momento delicado que é a Quaresma, senti uma grande necessidade de escrever um pouco sobre os espiritos Obsessores.
O que venho por meio desde compartilhar com vocês, é o resultado não só de estudos e pesquisas, mas acima disso, de experiências sentidas na propria pele. O texto é um pouquinho longo, mas vale a pena! 
        
 - Os Obsessores -  
Existe uma intensa atividade que passa pelo o universo físico e o espiritual.  Forças e energias espirituais influenciam a vida dos encarnados de diversas formas, tanto positivas, como negativas.  
 Se pudéssemos enxergar o mundo espiritual como vemos o universo físico, perceberíamos um grande número de espíritos passando por nós a todo instante: em nossas casas, no trabalho e nas mais diversas atividades, tanto interagindo como atuando junto ao mundo dos encarnados.
 Segundo a literatura espírita obtida até os dias atuais por meio de psicografias, mensagens e contatos mediúnicos, o plano de evolução espiritual em que se encontra nosso planeta o leva a ser um local de expiação, no qual se concentra um grande número de espíritos vibrando nas baixas freqüências. 
 Esses espíritos vivem imersos em correntes energéticas e emocionais de ódio, raiva, rancor, egoísmo, dentre outras emoções e estão de tal forma presos ao plano físico que muitos acreditam ainda estar em seus corpos carnais. Assim, vivem próximos das pessoas com as quais um dia conviveram, afastando-se dos planos espirituais mais elevados e atrasando sua reencarnação.  
 Entre esses espíritos, ainda existem aqueles que têm a consciência de que estão mortos e que não habitam mais um corpo físico; mas como ainda estão presos às vibrações mais baixas do mundo espiritual, realizam ações que visam prejudicar os vivos e atrapalhar ao máximo a vida e a evolução espiritual de suas vítimas encarnadas. Esses espíritos são os que chamamos de obsessores.  
-Quando a Obsessão Nasce-  
 Existem diversas causas, formas e circunstâncias para cada caso. A partir do momento em que o espirito desencarnado tem a sua sensibilidade à Luz Divina embrutecida pelo tempo e pela sua natureza moral, ele fica estagnado num círculo vicioso e numa obstinação tão intensa que muitas vezes não se lembra sequer o por que de tudo nem de quando tudo começou.
 Na maioria das vezes, esses espiritos estão tão cansados e vivem há tanto tempo nessa condição que não sabem mais como caminhar em direção ao esclarecimento e à Luz de Deus, necessitando assim de toda ajuda que lhes possa ser fornecida.  Normalmente as pessoas imaginam que o surgimento de tais obsessões vem apenas pelo caminho do ódio, afinal, sabemos do que os homens são capazes quando tomados pela raiva descontrolada; mas também surgem obsessões (até mais graves), em virtude do amor em excesso.
 O amor gera correntes que, unidas a outros sentimentos como o egoísmo, apego, carência afetiva intensa, falta de auto-estima e etc, podem produzir obsessões.  A revolta, a dor, a raiva, podem mudar a energia do amor; basta que exista um grande apego alimentado por um forte egoísmo, gerado num coração que viva uma grande carência, e teremos um espírito que sentirá uma grande dificuldade de se separar dos entes queridos.  
 Como o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase imperceptível, em algumas oportunidades, imaginamos que um espírito está com ódio, quando, na verdade, ele pode estar escondendo a dor de um amor não correspondido; ou até mesmo pode ser uma entidade que ainda quer manter o apego que tinha em vida, agindo de forma a manter a outra pessoa presa ao círculo de sentimentos que demonstrava quando o espírito estava encarnado. 
 De todas as formas de obsessão, a gerada pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama sequer pode imaginar ou aceitar que, na verdade, está atrapalhando seus entes queridos. Ele acredita estar ajudando-os, supondo que não poderiam viver sem sua presença e auxílio. A relação entre o obsessor e suas vítimas é variada e segue por caminhos tortuosos, mas que inevitavelmente levam à degradação física e moral da pessoa  obsedada.  
- As Faces da Obsessão- 
 Tendo em vista que, obsessões são as ações que influenciam os vivos, estimulando reações e semeando a discórdia e o ódio, nascido da força exercida pelos espíritos inferiores que influenciam maleficamente, as formas do obsessor atuar também são sutis e intangíveis, e só após muito tempo é que se tomam evidentes. Mas podemos dividi-Ias da seguinte forma: 
 Obsessão Simples- O espírito obsessor por meio da sua vontade e motivado pelos mais diversos sentimentos, exerce uma persistência firme e obstinada, influenciando em todas as áreas da vida de sua vítima, provocando a ira de pessoas próximas, atrapalhando seus relacionamentos, atuando por meio de sugestões de pensamento que vão contra a forma habitual da vítima agir.  
 Na maior parte das vezes, com o auxílio da auto-análise e do bom-senso, a vítima afasta esses pensamentos "ruins" e retoma o controle da sua vida.  E quando esse tipo de ataque é detectado, cabe ao obsedado confiar no caminho espiritual e fazer sua vida um exemplo de luz e de dedicação pessoal, pois dessa forma afasta a chance de novos ataques.  Procurando praticar o bem, ele estará pautando sua vida de acordo com os ditos de nosso grande mestre Pai Oxalá e livrando-se da ação do obsessor. 
 Fascinação- Esse tipo de obsessão é das mais difíceis de quebrar, isso porque a vítima não acredita que está sob efeito de qualquer força negativa. Na verdade, algumas vezes, ela julga que é a única que não está obsedada, enquanto todos à sua volta estariam. 
 O espírito obsessor vai se inserindo discretamente e ganhando espaço na vida do obsedado; como uma planta daninha, vai se enraizando, plantando desconfianças e medos, manias e desejos, até o ponto em que se instala definitivamente. 
 A pessoa estará de tal forma envolvida que quase se forma uma simbiose psíquica que, caso se concretize, tomará ainda mais complexa a situação.  Nesse caso, o bom senso e a autocrítica se esvaem e a pessoa precisa de uma intensa ajuda espiritual, do mais alto nível, para superar o assédio dessa força maligna. 
 Às vezes, a obsessão leva a delírios nos quais o obsedado acredita ser uma pessoa com uma "missão divina", e pode até perder a razão, tornando-se um esquizofrênico, afastando-se do convívio social e, com o tempo, precisando de ajuda psiquiátrica.  
 Subjugação- É uma forma de obsessão na qual a vítima encarnada está sob domínio completo de uma força desencarnada. Quando esse tipo de obsessão ocorre, vemos a pessoa apática como se estivesse sonâmbula, tendo vontades que estão em desacordo com sua personalidade, e até afastando pessoas próximas que a critiquem ou que questionem suas "novas" atitudes.  
 Mas veja bem, o espírito obsessor NÃO toma o lugar do espírito encarnado no corpo do obsediado. O que ocorre é uma supressão da vontade da vítima, por meio da supremacia da vontade do obsessor. 
 Embora seja facilmente detectável, a sua cura exige uma mudança vibracional no obsediado, o que envolve uma grande disciplina moral e a aproximação aos ensinamentos e dogmas da Doutrina Espírita, de forma que leve o espírito obsessor a compreender sua falta e buscar o caminho da Luz Divina.  
 Auto-Obsessão- Muita gente nãos sabe, mas existem aqueles que mesmo desencarnados, estão obsediados; e o pior, por eles mesmos! Tais espíritos acreditam serem pessoas sem valor e não se perdoam pelos" erros" que acreditam terem cometido em vida.  
 Eles acham que jamais poderão receber a Luz Divina e reingressar na via reencarnatória, pois estão presos a uma neurose espiritual tão intensa que os cega a tudo à sua volta. Em grande parte das vezes, infligem a si mesmos os mais diversos castigos e, mesmo quando recebem a ajuda de outros espíritos e das almas iluminadas, eles argumentam que seus crimes são imperdoáveis e anseiam por "castigos" que possam "purificá-los". Vivem acreditando que são indignos de qualquer perdão.  
- Fé e Determinação -   
 Não existe como tratar a obsessão sem o apoio e o interesse de todas as pessoas envolvidas no caso. É necessário o envolvimento espiritual e pessoal para que tanto o obsessor quanto o obsedado se vejam livres das amarras que os prendem, de forma a alcançarem a luz e a liberdade.  
 Como a obsessão é um processo com profundas raízes espirituais, é preciso tomar cuidado e não agir solitariamente para debelar o problema. É sempre necessária a presença de um grupo considerável de médiuns desenvolvidos e o tratamento deve ser feito de preferência em um centro espírita ou outro local especializado nas práticas de curas espirituais.  
 A reunião para tratar tais casos tem características específicas, pois todos os esforços devem ser coordenados e deve-se agir com um grande senso de solidariedade e compaixão. 
 O ideal é instruir a pessoa assediada a pratica de atos sadios, devolvendo a ele a força de vontade e quebrando as amarras e correntes que foram forjadas no universo espiritual.
 A prece, mesmo que seja uma oração pessoal e singela, é de grande valor na prática da cura da obsessão. Ela deve ser acompanhada por meditações e pelo aprofundamento da vítima nos assuntos espirituais, pois isso lhe dará os recursos necessários para ir além e renascer para uma vida plena e livre das vontades obsessoras.  
 Deve ser dada igualmente uma especial atenção ao ambiente e ao lar da pessoa assediada pelo obsessor, o qual deve ser um lugar limpo das manifestações dos espíritos baixos, pois eles se manifestam com mais facilidade em ambientes sujos, mal-cuidados e com grande quantidade de energia negativa estagnada.   
 A família é uma grande chave para a cura da obsessão. É ela que toma possível a recuperação do obsedado, que fortalece a vítima por meio da infinita energia do amor e lhe dá a chance de recuperar o controle sobre sua vida!   
 O processo obsessivo possui sempre raízes profundas e a melhora do estado obsessivo varia em cada caso. Algumas vezes, não notamos sinais de melhora, pois cremos que tudo deve ser instantâneo, como se fosse um remédio engolido às pressas para uma dor de cabeça.
 Mas de nada adianta sermos 'cabeça de Coco' como já dizia um Baianinho porrêta!  A perseverança é a ferramenta principal para a libertação do obsedado, e ela é necessária para seguir o tratamento e atingir os objetivos e metas da plenitude, da paz e da liberdade.
 A Bondade Divina atende a todos mediante o empenho de cada pessoa, que ela comunica ao universo, por meio de suas ações e dedicação, os caminhos e "atalhos" que lhe surgem à frente.  
 A partir do momento que a pessoa assediada consegue se libertar do vínculo com o obsessor é importante que fique bem claro a necessidade de modificar os padroes de vida que a levaram àquela situação, pois, para evitar uma recaída, a pessoa deverá manter a disciplina desenvolvida durante o tratamento, reforçando as suas defesas morais e espirituais, não deixando de tomar cuidado com suas ações e palavras, a fim de enriquecer sua vida espiritual e deixar as baixas vibrações para trás. 
 Não devemos poupar a pessoa, seja por sua sensibilidade ou por questões pessoais, pois assim estaríamos impedindo-a de crescer e evoluir espiritualmente.   
Lembrando que: 
 A prática espiritual da prece e o estudo espiritual não só nos inspira como também, cria uma corrente fluídica positiva em torno de TODOS, gerando não só a elevação da nossa freqüência vibracional, mas também, um vínculo virtuoso e próspero de amor e luz com os espíritos a nossa volta.
Muito Axé para Todos,
Com muito Carinho,
Carol Serodio.

terça-feira, 8 de março de 2011

A Quaresma na Umbanda


A pedido de seu Zé, segue uma importante reflexão sobre a Quaresma:


A Quaresma, segundo o preceito católico, é o período de quarenta dias que antecedem à data máxima do Cristianismo, a ressurreição de Cristo. É um tempo de retiro espiritual em que os fiéis devem se recolher em oração e penitência para aguardar o Domingo de Páscoa.

Analisando a Quaresma pelo ensinamento Cristão, uma das bases da Umbanda, é um período em que o portal maligno está aberto possibilitando a saída de espíritos maus que tencionam fragilizar a fé de irmãos já abatidos, colocando em dúvida a existência de Deus. Tal época possui tamanho potencial para o mal que o próprio Lucifer se aproveitou desse período e subiu de suas profundezas para tentar Jesus.

Isso dito, por que alguns umbandistas modernos determinam que não há nada nela relacionado à Umbanda. Até que ponto? Afinal, não podemos nos esquecer que Umbanda é a união do espiritismo e cristianismo. Por isso, então, tantos terreiros fecham suas portas nesses dias.

Infelizmente, esse hábito vem diminuindo conforme vamos nos afastando do sincretismo religioso, tão fortemente arraigado em nosso meio. Porém para os antigos dirigentes é um crime abrir sessões nessa época. Eles aprenderam desde o inicio de suas vidas religiosas que todos os espíritos maus estão à solta e por isso um trabalho aberto seria como um imã para quiumbas e zombeteiros.

Alguns umbandistas modernos colocam que justamente por esse motivo, devemos trabalhar nossas entidades para ajudar a esses irmãos que não podem escolher o período em que precisarão de ajuda. Porém, como podemos ajudá-los e ao mesmo tempo, não nos fragilizar? A resposta é simples, dada pelo cristianismo, crença a que nós Umbandistas também nos vinculamos: a oração feita com fé.

Por que devemos nos ater somente às entidades para solucionar os problemas? Afinal, sabemos o quanto a oração embasada na fé pode ser poderosa e alcançar as Forças mais Supremas. Citamos aqui as próprias palavras de Deus que diz: “Quando duas ou mais pessoas estiverem juntas clamando o Meu nome, Eu estarei sempre presente”.

A Umbanda não está vinculada aos preceitos católicos, porém sempre será uma parte do Cristianismo. E portanto, devemos respeitar aquilo que Jesus Cristo, nosso Pai Oxalá, nos ensinou e pregou. Devemos respeitar esse período de resguarde espiritual e focarmos nossas orações para àqueles que necessitam da libertação espiritual de forma a alcançar a paz interior.

Nós, da Casa de Oração Zé Baiano, sempre respeitaremos o período e os preceitos da Quaresma.


Enviados pela Mãe Pequena e Fabi.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Baianos


...Os fundadores da Umbanda são caboclo e preto-velho, que no astral fizeram escola, com o tempo se assentaram ao seu
lado outros povos de trabalho, vemos hoje muito bem assentados dentro do contexto Umbandista as figuras do boiadeiro, marinheiro, baiano e cigano além das crianças, exú e pomba-gira.

Todos são excelentes trabalhadores e cada “grupo de trabalho” tem a sua maneira de atuar, no astral a linha de trabalho (povo a que pertence) e o nome que eles carregam representa respectivamente o grau e a força em que a entidade guia está assentada.

... No caso os Baianos formam uma corrente de entidades que ao desencarnar, apesar da afinidade com o culto ao Orixá (muitos foram sacerdotes), não tinham o grau de preto-velho, estabeleceram uma egrégora de trabalhadores do astral que com o tempo reconhecida pela Umbanda passaram a ter a oportunidade do trabalho ativo e incorporante, acharam por bem batizar como linha dos Baianos como homenagem a origem dos primeiros formadores desta corrente e a Terra que tão bem acolheu o Orixá no Brasil.

... São muito ativos, despachados e descontraidos. Bons orientadores e doutrinadores, tem facilidade em lidar com o desmanche dos trabalhos de kimbanda e magia negra. Usam colares de cocos e sementes. Tendo na sua forma de trabalhar muito das qualidades de Iansã, por serem movimentadores e irriquietos, combinam esta forma de trabalhar com sua natureza onde cada um se mostra regido por um Orixá diferente assim trazendo para a gira a força das sete linhas da Umbanda.

...Suas oferendas podem ser feitas ao pé de um coqueiro ou no ponto de força do Orixá que rege o baiano a ser oferendado. Gostam de festas comidas tipicas da Bahia e batida de coco.

...Como comprimento dizemos simplesmente: “É da Bahia meu Pai... Salve a Bahia” ou simplesmente “Salve os baianos”.

Enviado por nossa Irmazinha Mary
Fonte: Centro Espiritualista de Umbanda Esperança

Hino da Umbanda


Salve seu Zé!

Como sou apaixonada por esta encantadora linha, uma linha que trás alegria e nos ensina a plantar e observar a terra. Mas antes gostaria de falar um pouco sobre a Umbanda, nada mais interessante do que refletirmos um pouco sobre o nosso grandioso hino:

Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !

Como todo hino, devemos cantar com orgulho e saber o que cantamos.
É preciso conhecer, aprender e saber onde se está pisando.

Ter religião e fé é algo de se admirar, independente de qual for a sua. A umbanda é uma religião que é passada de geração para geração, já diferente do espiritismo que tem também como base uma ciência e foi decodificada. Além disso, a umbanda tem como seu livro sagrado a natureza, os chamados orixás que já eram reverenciados nas terras africanas por diversas tribos antes da umbanda.

A natureza resumi tudo tudo tudo o que necessitamos, o que achamos que necessitamos e a que isso se resumi.

Como diz o próprio hino, vamos continuar levando a bandeira de Oxalá, a natureza e o amor a todos os lugares que lhe for permitido iluminar.

Letícia Hida.

terça-feira, 1 de março de 2011

A importância do Desenvolvimento Mediúnico


Caros amigos de fé,

Na sexta feira 25/07, tivemos nossa primeira Gira na Casa de Orações Zé Baiano.
Será uma longa caminhada neste caminho da luz divina em busca da evolução.
Que nosso Pai Oxalá abençoe cada irmão de fé que faz parte desta corrente e que esta benção se estenda a cada filhos e filhas de nosso Senhor Jesus Cristo espalhados pelo mundo a fora, encarnados ou não.

Este blog é uma continuação de nossa singela Casa para continuar levando o amor e a caridade. Nossa missão é levar informação e colaborar no desenvolvimento de cada irmão de fé. Neste espaço, todos filhos e filhas podem colaborar com textos, imagens, pontos, tudo para esclarecer sobre esta linda religião que é a Umbanda.

Para inalgurar este espaço, o texto abaixo foi enviado por nossa amiga Mary, ele mostra a importância, do desenvolvimento mediúnico e suas diferentes escolas, além de mostra a divergência sobre as formas de ensinamentos:

Escrito por:
PAI RUBENS SARACENI e ALEXANDRE CUMINO

Muitos anos atrás Pai Benedito de Aruanda, em um dos livros psicografados, revelou-nos isso: de cada 100 crianças que nascem 30 delas já trazem alguma faculdade mediúnica (ou varias) já madura e que precisarão ser orientadas corretamente para colocá-la a serviço dos seus semelhantes e auxiliá-los.


As faculdades mediúnicas mais ostensivas são as de incorporação, de clarividência, de intuição e de sensitividade, que também são as de mais difícil domínio porque se não forem devidamente colocadas sob controle consciente dos seus possuidores acabarão prejudicando-os e atrapalhando-os em vários aspectos de suas vidas, e mesmo, segregando-os no seio de suas famílias, sendo que muitos se tornam freqüentadores de consultórios médicos (psicólogos, psiquiatras, neurologistas, etc) ou dependentes de drogas e bebidas ainda na juventude porque se sentem diferentes das outras crianças ou dos outros jovens.

Faculdade mediúnica fora de controle em uma criança, em um jovem ou adulto torna-o infeliz, perturbado espiritualmente e desequilibrando psicologicamente, atrapalhando o desempenho no estudo e no trabalho, podendo em muitos casos levar a pessoa à perda da razão e da capacidade de separar o lado espiritual de sua vida do lado material, sendo que não são poucos os relatos na literatura espírita de pessoas que foram internadas como “loucas” ou “desajustadas”. Sobre isso aqui comentado há farta literatura, tanto espírita quanto medica e só me servi do muito que já li sobre o assunto.

Pois bem, baseado no que eu já sabia e na informação de Pai Benedito de que trinta por cento da população possui alguma faculdade mediúnica já amadurecida em vidas passadas e no período em que o espírito viveu no astral, a cerca de quinze anos atrás comecei a estimular os dirigentes de Umbanda a abrirem seus centros em um dia especifico só para acolherem essas pessoas com faculdades mediúnicas ostensivas e tanto orientá-las e auxiliá-las no domínio consciente delas, quanto incorporá-las religiosamente às suas vidas como um dom do espírito que deve ser colocado a serviço do próximo de forma correta para, ai sim, essas pessoas estarem sendo úteis com algo que possuem e que demorou muito tempo para adquirirem o dom mediúnico.

Ensinei isso, ensino e sempre ensinarei e sempre lembrarei os dirigentes de centros de Umbanda que uma semana tem sete dias e que podem usar um dia só para o estudo da Umbanda e do desenvolvimento mediúnico das pessoas, principalmente dos que tem a faculdade de incorporar os espíritos.

Eu me baseei no que é feito regularmente no espiritismo e em muitos centros de Umbanda, onde o desenvolvimento da faculdade de incorporar espíritos é feito em dias específicos quando o centro não recebe consulentes e suas cargas espirituais que de alguma forma perturbam os médiuns iniciantes, ainda vulneráveis à presença de espíritos trevosos ou sofredores, que tanto interferem e bloqueiam suas incorporações quanto os deixa mal e com tonturas, dores de cabeça ou no corpo, náuseas, etc.

O desenvolvimento mediúnico organizado e bem conduzido tem o apoio da espiritualidade superior e tanto nos centros espíritas quanto nos de Umbanda as aulas e praticas mediúnica são assistidos e orientados por espíritos mentores, muitos deles ligados aos médiuns que estão começando a desenvolver um método consciente de dominar suas faculdades e colocá-las em ordem para que, posteriormente possam participar com firmeza e segurança das sessões de atendimento espiritual aos consulentes do centro que freqüentam. Como eu já escrevi linhas atrás, não inventei as escolas de desenvolvimento mediúnico, pois quem fez isso foi Alan Kardec.

Eu não inventei o desenvolvimento na Umbanda porque foi nosso querido e saudoso Pai Zelio de Morais que fundou a Umbanda e alicerçou-a na faculdade de incorporação ao incorporar o espírito mensageiro de Deus que, incorporado nele abriu o 1º trabalho espiritual de Umbanda, oficializando no plano material mais uma religião.

Já vi e já passei por centros que desenvolvem os médiuns nos dias de atendimento publico e o guia-chefe tem pouco tempo para eles e muitos saem das giras piores do que quando chegaram, tenho recomendado a todos os sacerdotes umbandistas que estudaram comigo que adotem nos seus centros um dia só para o desenvolvimento mediúnico.

Mas não tenho feito essa recomendação só aos que estudaram comigo e que abriram seus centros. Também tenho divulgado essa iniciativa para, no futuro, a Umbanda ter muitos médiuns, todos conscientes dos seus deveres com Deus e com a espiritualidade superior, mas também equilibrados intimamente e felizes por possuírem dons espirituais e poderem colocá-los caritativamente a serviço dos seus semelhantes.

Nos nossos centros os médiuns iniciantes têm um dia de estudos e praticas mediúnicas só para eles e quando já dominam conscientemente suas faculdades, aí são conduzidos ao trabalho de atendimento ao publico cambonando os guias de trabalho, fazendo transportes, descarrego e desobseções, aprendendo também de forma consciente e racional toda a dinâmica de trabalho da Umbanda.

Com o passar do tempo e após terem auxiliado os guias e aprendido o mínimo indispensável para o exercício de sua mediunidade de incorporação, ficam auxiliando até que seus próprios guias espirituais, incorporados neles comecem a pedir seus colares, confirmarem seus nomes e a solicitarem ao Guia chefe que querem trabalhar no atendimento às pessoas necessitadas.

Em alguns casos é o Guia chefe, que acompanhou todo o desenvolvimento do médium que o avisa de que ele já esta pronto e que seus Guias querem trabalhar no atendimento incorporados neles.

Alguns, mais tímidos ou inseguros relutam. Mas quando seus Guias incorporam e passam atender as pessoas ajudando-as, todos se soltam, se descontraem e tornam-se ótimos médiuns umbandistas.

Em todo o período de tempo que passou desenvolvendo-se o médium submeteu-se a uma disciplina intima, a uma doutrinação religiosa e espiritualizadora da sua mediunidade, integrando-se à Umbanda e sentindo-se de fato e de direito um umbandista, orgulhoso de ser médium.

Isso fizeram por mim, isso tenho feito desde que abri meu centro em 1983 e o Guia chefe, devido ao grande número de pessoas na assistência com problemas devido à mediunidade, ordenou que abrisse-mos uma vez por semana só para que ele pudesse assisti-las e desenvolver a mediunidade delas pois não adiantava muito só dar passe nelas, uma vez que eram médiuns e viviam em desequilíbrio constante por causa de suas mediunidades. Só com elas se desenvolvendo recuperariam seus equilíbrios.

Foi ali que iniciei meu verdadeiro aprendizado sobre mediunidade, pois, junto aos Guias chefes, desde então já desenvolvi milhares de médiuns e muitos hoje dirigem seus centros, também desenvolvendo muitos médiuns novos para a Umbanda, expandindo a nossa religião e beneficiando outras pessoas que, tal como eles, chegam desequilibradas diante dos seus Guias e estes vão logo alertando-as com estas palavras:

“_ filho (a) o seu problema é de mediunidade e só desenvolvendo-a você melhorará!”
Þ Quantos Guias espirituais, incorporados em seus médiuns já disseram isso a algum consulente?

Todos os Guias de Umbanda já disseram, dizem e sempre dirão isso quando se depararem com pessoas possuidoras do dom da mediunidade de incorporação, e todos têm recomendado a elas que só desenvolvendo-se recuperarão seus equilíbrios.

Isto não sou eu que estou afirmando aqui e sim, todos os Guias espirituais fazem essas recomendações às pessoas com mediunidade.

Þ Quem dá essa orientação às pessoas?
São os Guias espirituais, respondo eu, e todos os médiuns umbandistas.

Þ Qual é a base sustentadora da religião?
É a mediunidade de incorporação, respondem os Guias e todos nós, pois sem Guia incorporado e auxiliando as pessoas necessitadas não há trabalho de Umbanda, tal como fez e nos legou o Senhor Caboclo das Sete Encruzilhadas, que fundou a Umbanda incorporado no querido e saudoso Pai Zelio de Moraes.

Tirem a incorporação da Umbanda e acabam as giras, os cantos, as danças, os toques a dinâmica, o rito, o ritmo e as sessões de caridade espiritual umbandistas.

Para nós, cada médium é um templo vivo e é através dele que a religião flui, cresce e expande-se, pouco importando para os Guias se o templo físico é grande ou pequeno, se é luxuoso ou humilde, se está superlotado ou se tem só um pequeno número de consulentes.

Os médiuns são os verdadeiros templos dos Guias de Umbanda; os Guias são os grandes obreiros caritativos e a mediunidade de incorporação é a grande base humana e espiritual sustentadora da nossa religião.

Þ Retirem das sessões de atendimento a incorporação e o que teremos?
O fim da Umbanda.

Þ Porque escrevi um artigo tão extenso repisando tudo o que tenho ensinado já por vinte e cinco anos, desde que abri meu centro no porão da minha casa?

É porque eu li no editorial de um Jornal de Umbanda que quem faz isto que descrevi acima é taxado de mercador da fé e está desagradando os Orixás e envergonhando a Umbanda, misturando em um mesmo comentário alhos e bugalhos, com o nítido propósito de denegrir o trabalho de quem desagrada (não sei porque) os donos desse jornal.

É lamentável que pessoas que se inspiraram no meu trabalho e no do Alexandre Cumino para iniciarem os seus, hoje usem de um instrumento de orientação dos umbandistas para e de forma inconseqüente misturarem praticas condenáveis com as necessidades legitimas da Umbanda (o desenvolvimento mediúnico) para atacarem aqueles que só os ajudaram no inicio de suas caminhadas dentro da religião.

Também tenho lido periodicamente e-mails colocados em fóruns de discussão umbandista criticas aos cursos de Desenvolvimento mediúnico e de Doutrina, Teologia e Sacerdócio Umbandista, como se ensinar isso fosse um crime e não uma forma de melhor preparar os umbandistas interessados no crescimento da Umbanda como uma religião aberta para todos.

É lamentável que pessoas que também ministram os mais variados cursos dentro de suas instituições critiquem os outros achando-se no direito de serem os únicos a poder transmitir o que eles acreditam ser o melhor para a religião.
No mínimo deveriam ter uma postura ética e respeitar o trabalho das outras escolas umbandistas pois estes críticos também ministram seus cursos e não são criticados por nós, que pouco estamos nos importando com o trabalho alheio uma vez que acreditamos que todos têm o direito de passar para os seus seguidores aquilo que acreditam ser bom para eles e para a Umbanda.

Muitos falam em respeito a diversidade dentro da Umbanda, mas pelo que temos visto não a praticam. Posso dizer que nós a temos praticado neste contexto porque não vivemos criticando continuamente as outras escolas umbandistas e temos nos pautado pelo respeito a todas as vertentes da Umbanda, aceitando-as como indispensáveis à pluralidade do pensamento religioso umbandista.

Quem vem acompanhando essas discussões que julgue: “quem respeita a diversidade de pensamento na Umbanda”. Temos certeza de que serão nossas testemunhas, não temos costume de atacar as outras escolas umbandistas. Se algumas vezes fomos críticos ácidos dos seus seguidores foi, apenas, na defesa do nosso direito e liberdade de participarmos na expansão de nossa religião, sem sermos constrangidos por pessoas mal intencionadas ou que infelizmente, para elas, não estão tendo o esperado retorno em seus cursos e projetos.

No desespero de causa acreditam que atacando quem vem a anos se dedicando na formação doutrinária, teológica e sacerdotal umbandistas irão reverter a pouca receptividade a seus projetos.

Esperamos que as pessoas que vêm atacando gratuitamente os trabalhos alheios respeitem a diversidade de opinião e de pensamento dentro da Umbanda e assumam uma postura ética de respeito aos seus irmãos de fé.

Não creio que eu e todos os dirigentes umbandistas que temos dedicado nosso tempo e amor pela Umbanda estimulando a expansão do desenvolvimento de novos médiuns umbandistas estejamos criando “situações vergonhosas para a Umbanda” ou sejamos “vendedores da fé necessitados da misericórdia”, assim como temos certeza absoluta que os nosso Pais Oxossi, Oxalá e Ogum estão muito satisfeitos por essa nossa dedicação ao novos médiuns e à expansão das escolas de desenvolvimento mediúnico umbandistas.

Outra certeza que temos é que todos os sagrados Orixás e toda a espiritualidade de Umbanda também estão muito satisfeitos com nosso trabalho nesse sentido, pois é graças à dedicação de todos os dirigentes umbandistas que gostam de desenvolver novos médiuns que a Umbanda tem crescido sem parar desde sua fundação.
E os nossos críticos o que têm feito neste sentido?

Porque não mostram os seus trabalhos neste campo (se é que os têm) ao invés de ficarem criticando quem realmente está ajudando a expandir a Umbanda.
Þ Patagori Ogum!
Þ Que no tempo certo o Senhor corte o orgulho e a prepotência de quem mal começou e já se acha no direito de ditar regras ou de denegrir o trabalho alheio porque se sente o salvador (a) da Umbanda.

Que o faça também aos que já se estabeleceram a tempos e vivem de alimentar sua arrogância e soberbia com relação ao trabalho alheio.

A Umbanda não precisa de salvadores e sim, de médiuns dedicados, respeitosos e fraternos, e de nada mais!



..........................

Colabore você também!
Deixe sua opinião sobre o tema acima, mande novos textos para o e-mail cantorasuellenluz@gmail.com

Fiquem na Luz de nosso pai Oxalá com a benção de nosso guia Zé Baiano
Axé.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Orações de Abertura



Oração do Zé Baiano

Oxalá nosso Pai, neste momento aqui reunidos, todos estamos elevando nossos bons pensamentos, envolvidos sobre teu manto branco sagrado, caminhando para o bom andamento da nossa sessão, livrainos de todos os males, trazei-nos boas energias, para que tudo de bom aconteça em nossas vidas de acordo com os nossos merecimentos.
Que assim seja com a energia e força de todos Orixás, Amém!
(Salve Oxalá Deus Pai todo Poderoso).




Oração dos Baianos

Deus na frente paz na guia, te encomendo a Deus e a Virgem Maria que seu corpo não preso nem morto, nem derrubado, nem teu sangue derramado, andarás no meio de seus inimigos com prazer e alegria, assim como nosso senhor Jesus Cristo andou no ventre da sempre Virgem Maria. Sejam bem vindos filhos de fé...
Casa de Seu Zé!